Grupo I
1 - Comente a seguinte afirmação comum à maior parte dos autores da antropologia filosófica do século XX: "O homem é um ser com outros e para outros no mundo".
2 - Segundo Laín Entralgo, a conduta humana poderá ser explicada da mesma forma que "a conduta da amiba e do chimpanzé"? Justifique a sua resposta.
Grupo II
1 - Mostre a importância que a intriga tem na constituição da identidade narrativa. Sublinhe o tipo de causalidade a que ela recorre.
2 - Analise e comente o texto que a seguir se propõe à sua reflexão, sublinhando os conceitos a que Ricoeur dá um ênfase determinante na obra por si consultada.
Dizer si não é o mesmo que dizer eu. O eu põe-se e é deposto. O si está unificado a título reflexivo nas operações cuja análise precede a volta a ele próprio. Nessa dialéctica da análise e da reflexão enxerta-se a dialéctica entre o idem e o ipse. A dialéctica entre o mesmo e o outro enxerta-se nas duas primeiras dialécticas. Concluiremos este prefácio sublinhando dois traços ue se opõem diametralmente, não apenas à imediaticidade do "eu sou" mas também è ambição de o colocar na posição de fundamento último.
P. RICOEUR, Soi-même comme um autre, Paris, Seuil, 1990, 30.
Na sua reflexão não se esqueça de considerar os seguintes itens:
1. Explicite o conteúdo da afirmação ricoeuriana: "... dizer si não é dizer eu".
2. Considere as duas dialécticas que nos dão acesso à compreensão do si-mesmo.
3. Faça uma pequena reflexão sobre o sentido do homem entendido simultaneamente como agente e sofredor.
querem saber quais eram?
eu versus si-mesmo --> sair de si
cogito exaltado de Descartes
cogito quebrado de Nietzsche
cogito ferido (do autor)
dialéctica mesmidade-ipseidade
dialéctica ipseidade-alteridade
pronto, sejam felizes.