31 agosto 2004

porque me apetece

não havia necessidade de um post novo mas vou fazer um na mesma.

hoje vi o bruno nogueira. guinchei quando o vi. que vergonha.
o jovem estalou os dedos duas vezes e indicou que não era por ali que devíamos ir. ao menos é cortês.
a solange não nos disse nada. a cabra.
o xavier é senhor de usar palavrões e fuma. não esperava nenhuma das duas.
que interessante, não é. eu sei que sim.
gostava de salientar o facto de o brain ter usado a palavra 'bamboleante' [o que já de si é um feito] e mais ainda o facto de a ter aplicado a atacadores. "e por que é que vocês falam de atacadores?", perguntam vocês. "porque somos muito estúpidos", respondo eu. pelo menos eu sou, ele não, que ele vai ser engenheiro e tal. :P
sonodinâmica.
acusticização.
reportista.


já tenho mais ou menos escolhidas as minhas sete [catorze] opções para o ano que vem. fico mais aliviada assim. tenho andado a adiar aquilo como gente grande :/ enfim. *sigh* i'll make it.

ontem fui a casa de uma amiga minha entregar-lhe uma prenda de anos e fartámo-nos de rir com as recordações de quando andávamos juntas no secundário. ela tinha lá guardados uns cartazes [sim, eram cartazes, não eram bilhetes] que eu lhe fazia nas aulas de Matemática... enfim... eu já era tão estupidazinha, na altura. não me lembrava de ser tão parva tão early on. afinal isto já vem de longe. mas hey, tinha piada. nós dávamos apoio moral uma à outra quando tínhamos de ir ao quadro. era tipo futebol. isso e piadas científicas [que só nós percebíamos]. enfim. até nos lembrámos de uma vez a meio de uma aula de tlq em que nos foram dar uns papelinhos com uns códigos estranhos, sendo que nos pediam para riscar todos os bonequinhos que fossem iguais ao caracter xpto. fazer o melhor e o máximo possível dentro do limite de tempo. depois chamaram-na a ela e à marta porque os resultados delas eram muito fracos para alunas com as notas delas. se não melhorassem desta vez, tinham de ir à psicóloga. tanto a sónia como eu andamos em psicologia. ainda não percebemos que raio de utilidade é que aquilo tinha.

e acaba aqui mais uma entry emocionante do blog da inês.
já me senti melhor. :/

tune: bjork - venus as a boy e as seguintes [do álbum Debut ]

30 agosto 2004

amigos e amigas,

se amanhã virem o brain e eu no curto-circuito, não é só impressão vossa. :P

28 agosto 2004

actualização

fiz algumas modificações [que não se consegue ver por causa da largura das fotos do sudoeste, por isso aviso].


. tirei o link para o antro do anho [porque, sinceramente, já nem eu lá ia e acho que aquilo acabou anyway] e substituí por um para o blog da supertatas [alternativamente identificada como um pipi no planeta evax], uma menina do livejournal que não conheço e que também não faz ideia de que eu existo mas que é engraçada e tira fotografias bonitas.


. adicionei à secção 'see things that are pretty' a aurilia. também não a conheço. tira fotografias bonitas, such as




and




. gostava também de manifestar o meu orgulho por verificar que os meninos do tremoço niilista convergiram com a xobineski patruska, como se pode ver nos comentários do último post da senhora. it's a small world after all.


música: maria rita - cupido | amy winehouse

bored

" De facto, a pesquisa empírica em áreas como a etologia, a psicologia e a linguística indica que grande número de estados afectivos e motivacionais é indiciado e comunicado por via de características acústicas das vocalizações correspondentes, sendo que os humanos estão equipados de um modo que lhes permite descodificar com precisão uma quantidade significativa de estados emocionais baseando-se unicamente na voz; essa expressão vocal da emoção pode ser tão diferenciada como a sua expressão facial (Pittam & Scherer, 1993). "

in Vocal expression and communication of emotion. In M. Lewis, & J. Haviland (Eds.), Handbook of emotions. Traduções inês batata.

23 agosto 2004

interrompemos esta emissão para dizer

ontem vi uma das coisas mais assustadoras que já pus os olhos em cima na minha vida. atentem:



o Toy tem um disco novo chamado 'É só sexo'. MEDO.
deviam ver a contracapa, pena não haver imagens. o toy tem muitos pêlos no peito. e não tem pescoço, nunca tinha reparado nisso.

isto é um lugar comum, mas tem o mesmo fascínio mórbido de um acidente na estrada.

por que é que a internet é boa ou por que é que eu gosto das pessoas de quem gosto

isto foi há bocado:

brain diz:
saber que td a mente humana e todas as cenas e tal são emanadas, ou não, no cerebro era uma ajuda
brain diz:
tipo, que tudo o que pensamos e tal são impulsos eléctricos
brain diz:
although it would be confusing to alot of people
circadian rhythm diz:
não, porra, não é nada >.<
circadian rhythm diz:
brain does not equal mind
brain diz:
então?
circadian rhythm diz:
o cérebro é condição necessária mas não suficiente para a mente
circadian rhythm diz:
pelo menos é qt eu sei e akilo em q gosto de acreditar
brain diz:
então donde é q vem o resto?
circadian rhythm diz:
good question. :]
brain diz:
i know
brain diz:
mas a resposta é q era
brain diz:
:P
circadian rhythm diz:
pois era, pois era
brain diz:
it would get A LOT of trouble out of the way
brain diz:
either way
circadian rhythm diz:
em q é q te ajudava saber de onde vinha?
brain diz:
not me
brain diz:
mankind
circadian rhythm diz:
n tinhas de lidar c as coisas na mm?
brain diz:
(ai q altruista)
circadian rhythm diz:
lol
circadian rhythm diz:
pois pois
circadian rhythm diz:
me engana, q eu gosto
brain diz:
a sério
brain diz:
eu gostava d saber mas pessoalmente n adianta
brain diz:
"como a mente vêm do oleo de figado de bacalhau, vou passar a ser assim, porque se fosse da farinha amparo, era diferente"
brain diz:
nada disso
circadian rhythm diz:
lololol
circadian rhythm diz:
és o maior
brain diz:
nah
brain diz:
nem tomo disso
circadian rhythm diz:
eh
brain diz:
era fixe era para fechar esse giant can of worms q é a religião
brain diz:
s é q isso é possivel
circadian rhythm diz:
isto até desmotiva uma pessoa de elogiar
brain diz:
ainda bem ^^
circadian rhythm diz:
porquê?
circadian rhythm diz:
(vê lá se te calas :P)
brain diz:
imagina q vinha de facto do oleo de figado de bacalhau
brain diz:
muitas religiões do mundo deixavam de fazer sentido, porque se baseam nas almas e n sei q
brain diz:
e todo o trajecto na terra tem d ser feito a pensar nos efeitos q vai ter na alma, e porque coisas a alma terá de passar depois e tal
brain diz:
tudo isso deixaria de fazer sentido face ao poder do bacalhau
circadian rhythm diz:
pq?
circadian rhythm diz:
a mente continuaria a ser o q sp foi
brain diz:
ou então mudava-se todos os cristos para bacalhaus pascoal
circadian rhythm diz:
só q agora sabíamos q vinha do óleo de fígado
circadian rhythm diz:
não que ERA o óleo de fígado
brain diz:
"o nosso salvador foi demolhado 3 vezes"
circadian rhythm diz:
...

21 agosto 2004

circadian rhythm

num dia em que 90% das pessoas com quem costumo falar não estão online [coincidência?], i shall blog. and blog about boring stuff i shall.
let it begin.

ontem precisei de ir ao posto médico [não, não estou a morrer] e fui atendida de um modo deveras sui generis. quer dizer, sui generis não, mas um bocadinho estranho [qual é a diferença?, perguntam vocês. isto é, para além da que há entre 'deveras' e 'um bocadinho'].
entrei eu no consultório, radiante em toda a minha simpatia [ou então não] e disse boa noite ao senhor doutor. o senhor doutor não disse nada. acho isto um bocado estranho... ao menos é boa educação. oO
ópois quase me fazia um diagnóstico errado. já me queria convencer de que eu tinha herpes labial --; [e eu "wtf?"]. não fosse eu ser chatinha e obsessivazinha e explicar-lhe os pormenores todos do meu ailment [oh sim, estou a morrer] e o hombre já me dava uma sentença para a vida.
depois o senhor doutor foi chamar uma colega para saber a opinião dela [which is fine by me, im glad he wants to be sure, melhor pra mim] mas não me disse nada antes de a chamar nem depois de ela entrar ^^; oh amigos, então isto é assim, trata-se as pessoas como mercadoria? então e a privacidadezinha, ein, e se eu não quisesse...? "ora abra aí a boca". ai a minha vidinha. se soubessem alguma coisa de psicologia [ou tivessem um dedinho de senso-comum] isto já não acontecia.
depois ainda veio a correr atrás de mim a chamar-me pelo nome para dizer como é que se chamava a minha afecção bucal, ali no meio da sala de espera. para toda a gente ouvir. não era nada de especial, mas e se fosse? "oh shô silva, você tem um cancro, é isso que você tem!", "isso é gonorreia, dona maria!". eu só me ria.
para além disso, o senhor parecia não estar muito certo do que fazia. oO no entanto, he took his time, não apressou a consulta, ao contrário do que costuma acontecer, which was nice. ^^

outro assunto. este ano apercebi-me de que vou ter de andar apresentável. isto aconteceu praí há dois dias quando andava a ver roupa nas lojas [só ver por ver] e me dei conta de que já vou estagiar para o ano. para além de me borrar de medo, isto implica que vou mudar de contexto, que vou andar num sítio sério. não é que o ispa não seja um sítio sério, mas é uma escola, pode-se andar de ténis. e de calças de ganga. e de roupa folclórica e pirosa. e do que quisermos, nobody cares. mas agora vamos para um sítio [que permanecerá identificado como "um sítio", porque, essencialmente, ainda ninguém sabe para onde vai] onde esperam de nós que andemos como deve ser. e muito bem.
para além do facto de terem de nos respeitar. podia-se especular muito sobre como o hábito não faz o monge e como isto é de certa maneira um handicap que nos põem em cima, mas o facto é que eu concordo. não sei se fui brainwashed pela isabel leal [dani ;) ], mas faz-me sentido que nos estiquemos este ano para chegar lá acima. somos um bando de putos, é o que nós somos. um bando de putos que podem dizer uma quantidade impressionante de barbaridades [e coisas inteligentes] sobre conceitos abstractos e que gosta de trabalhar com coisas que não se vê, mas um bando de putos ao olho nú, e é por esse valor que nos tomam. por isso, temos de ser nós a tomar rédeas à coisa. isso passa pelo nosso aspecto. ainda não chega sermos jovens, sermos inexperientes, como ainda temos ar disso mesmo. as pessoas que vamos atender vão ser maioritariamente mais velhas que nós [em princípio]: medo.
uma colega minha [que é um bocadinho obsessiva] começou a tratar disso já este ano e, ainda estávamos em aulas, já ela andava a comprar roupa nova. a conversa delas era sobre como é que vamos fazer o que sabemos que temos de fazer e ainda assim mantermo-nos true to ourselves. basicamente, sentirmo-nos confortáveis na nossa pele. surpreendentemente, não me perturba por aí além a ideia de ter de andar de fatinho e salto alto, mas dá-me a ideia de uma vida dupla. dei por mim a pensar "mas ao fim de semana posso andar de ténis e com a minha roupa :D", mas... it doesnt seem right to me. we have been told to not overdo it, we still are as old/young as we are, mas parece que é usar uma máscara. que analogia da treta oO. acho que do que tenho mesmo medo é de dar o ar de uma confiança que não tenho, de dar às pessoas uma segurança com a qual não podem realmente contar. no entanto, elas precisam dela. que dilema. vou estar a tremer nas minhas pernas psicológicas [se não as verdadeiras também] que nem varas verdes. o único consolo que consigo arranjar é que todos passaram por isto e ninguém sabe tudo.

e como eu sei que vocês entram em êxtase quando eu falo das minhas coisas escolares, vou continuar. não sei o que é que hei-de escolher para os temas aprofundados [uma cadeira do ano que vem], há tantos interessantes [por diferentes razões]. já fiz uma selecção e assinalei os seguintes: [ah, que interessados que vocês estão em saber isto! xD]
- Saúde Mental
- Perturbações da comunicação, do pensamento e da linguagem
- Psicologia clínica e técnicas expressivas [whatever that is]
- Psicopatologia clínica do adulto
- Treino de competências emocionais [wow, um tema de social]
- Psiconeuroendocrinologia
enfim, ai a minha vidinha.

"For God's sake, Sarah, what's wrong with fastening your seatbelt?"
"They always go to one restaurant, the one their grandparents went to before them, and even there they have to rearrange the silver and set things up so they're sitting around the table the same way they sit at home. They dither and deliberate, can't so much as close a curtain without this group discussion back and forth, to and fro, all the pros and cons. 'Well if we leave it open it will be so hot but if we close it it things will get musty...' They have to have their six glasses of water every day. Their precious baked potatoes every night. They don't believe in ballpoint pens or electric typewriters or automatic transmissions. They don't believe in hello and good-bye."
"Hello? Good-bye?" Macon said.
"Just watch yourself some time! People walk in and you, oh, register it with your eyes; people leave and you just look away quickly. You don't admit to comings and goings. (...)"

--z--


He sat down on a bench. A southbound train was announced and half the crowd went off to catch it, followed by the inevitable breathless, disheveled woman galloping through some time later with far too many bags and parcels. Arriving passengers began to straggle up the stairs. They wore the dazed expressions of people who had been elsewhere till just this instant. A woman was greeted by a man holding a baby; he kissed her and passed her the baby at once, as if it were a package he'd been finding unusually heavy. A young girl in jeans, reaching the top of the stairs, caught sight of another girl in jeans and threw her arms around her and started crying. Macon watched, pretending not to, inventing explanations. (She was home for their mother's funeral? Her elopement hadn't worked out?)

--z--


It occurred to him (not for the first time) that the world was divided sharply down the middle: some lived careful lives and some lived careless lives, and everything that happened could be explained by the difference between them.

--z--


When Macon was small, he used to worry that his mother was teaching him the wrong names for things. "They call this corduroy," she'd said, buttoning his new coat, and he had thought, But do they really? Funny word, in fact, corduroy. Very suspicious. How could he be sure that other people weren't speaking a whole different language out there? [He'd examined his mother distrustfully - her foolish fluff of curls and her flickery, unsteady eyes.]

from The Accidental Tourist, gentilmente ofertado as a birthday gift pelo Daniel.


e agora acho que vou morrer de tédio.


mood: thought, interrupted

20 agosto 2004

#5





fin.


#4


#3











#2














sudoeste

não me apetece escrever, ficam as imagens.












18 agosto 2004

umbrella



comprei uns brincos com chapeuzinhos de chuva. the problem about stuff is that when i like it, i like it every time. vi tantas coisas giras.

uma camisola com uma borboleta pirosa.
uma camisola cor de rosa com um decote obsceno mas que até não me ficava mal.
não me lembro do resto.


mandei uma encomenda com 101 gramas. paguei mais por isso.


vou mexer nas fotos do sudoeste para depois vos mostrar. [depois é depois]

a ouvir lamb

vai às mijinhas

no sudoeste, fizémos uma aula de tai-chi. eu e a filipa, que os rapazes eram muito meninos para ir para lá. depois o ricardo juntou-se a nós, though.
fizeram-nos em grupos de seis pessoas e fizémos um exercício de confiança. um elemento ia para o meio, fechava os olhos e deixava-se cair. deixava-se cair, só. a função dos outros era ampará-lo, não o deixar cair e, na minha interpretação pessoal, devolvê-lo ao meio o mais suavemente possível.
quando chegou a minha vez, o instrutor [que era muito bem-parecido] perguntou-me se já tinha feito aquilo antes. que me tinha saído muito bem.
estranho.

pode ser porque sou muito obediente. porque já tinha visto muitos meninos antes de mim.
mas é estranho.


ninguém caiu.



p.s. - Daniel, já tens uma entry para comentar ;)

17 agosto 2004

wise words for no special reason

[i wake up
and the day feels
broken
i tilt my head
i'm trying to get an angle
'cause the evening
i've always longed for
it could still happen]

how do I master
the perfect day
six glasses of water
seven phonecalls

if you leave it alone
it might just happen
anyway

it's not up to you
oh it never really was
it's not up to you
oh it never really was
it's not up to you
well it never really was
it's not up to you

[if you wake up
and the day feels
ah broken
just lean into the crack
(just lean into the crack)
and it will tremble
ever so nicely
notice
how it sparkles
down there]

i can decide
what I give
but it's not up to me
what i get given
[unthinkable surprises
about to happen
but what they are

it's not up to you
well it never really was
it's not up to you
oh it never really was
it's not up to you
oh it never really was
it's not up to you
oh, me, share
it's not up to you
it's not up to you
oh, it never really was
it's not up to you
well, it never really was
it's not up to you
it's not up to you
it's not up to you
it's not up to you]

there's too much
clinging
to peak
there's too much
pressure

miss björk guomundsdóttir's it's not up to you

16 agosto 2004

*

§took the subway
§subi a rua
§subi a rua
§subi a rua e a minha mãe telefonou
§pintei as unhas
§comi um pêssego
§unpacked [made me feel emptied, for some reason]
§mais logo, café com a noémia e o nuno

apeteceu-me partilhar.

química orgânica

we are the best human kind has to offer.

04 agosto 2004

..



im off. miss me.

03 agosto 2004

it may not be true,

i often feel i have to hold both ends of the thread, and i don't like it.

02 agosto 2004

men's sneakers are always prettier

não se fez muito, hoje. queria contar-vos qualquer coisa, mas já não sei o que era.


fui à depilação. doeu. as conversas que se ouve no cabeleireiro...

cliente: que cheiro é este?
esteticista: é cera.
cliente: ai, é um cheiro mau.
cabeleireira #1: é a *insert nome da esteticista* que não se lavou, veja lá o bedum que ela larga...
esteticista: é, e só agora é que começou a sentir-se, que curioso...
cabeleireira #1: é porque ela tem a perna aberta, por isso é que é um cheiro tão forte, veja lá.

e depois foram arrancar-me a pele.


estive para comprar uma camisola que dizia '2nd hand attraction', mas estava-me grande e não me caía bem [o que é estranho, porque era o meu tamanho]. tive pena, porque, apesar de não dever realmente gastar o dinheiro, gostei mesmo dela e não era cara. verde-água com lettering vintage tipo anos 50 e [important] not too flashy. e umas alças originais. vou ter de ver se têm o tamanho inferior.


the funniest thing happened today. ia a subir a rua e passou um rapaz a passear um cão. parecia-me estranhamente familiar, mas não conseguia encaixá-lo em lado nenhum; ele ficou também a olhar para mim naquela do 'wtf?'. no milésimo de segundo imediatamente depois de o ter perdido de vista, lembrei-me de quem era. chama-se vasco e andava na mesma escola secundária que eu; não o reconheci por causa do cabelo curto. parece ser uma rule of thumb que toda a gente corta o cabelo depois do secundário. menos o alex, mas ele não muda e é do metal, por isso é mais do que uma questão de aparência. o vasco era namorado de uma rapariga da minha turma que era igualzinha à alanis morissette e que ficava indignada quando a professora de filosofia usava a expressão 'homem vulgar' porque achava depreciativo e não-merecido, pelo que fez um trato com a professora segundo o qual usava a expressão 'homem comum' para se referir ao homem vulgar. do vasco só sei isto e que, como a namorada andava sempre de metro sem bilhete [na altura ainda se podia], quando ela foi apanhada foi ele que pagou a multa. não sei se isto realmente aconteceu, mas achámos very sweet. na altura achava-o bonito apesar do ar de arrumador de carros. continuo a achar.
depois de termos passado um pelo outro, olhei para trás para confirmar se era ele e dei com ele a fazer o mesmo. desatei-me a rir. passado um bocado voltei a fazer o mesmo. ele também. it's funny how you see people years later.


como já disse, queria contar qualquer coisa mas esqueci-me.


listens to: tool - schism[commmmmmmunication] | parabol parabola [i freakin love this song]

be kind to me or treat me mean

i certainly haven't been shopping for any new shoes
and i certainly haven't been spreading myself around
i still only travel by foot and by foot it's a slow climb
but I'm good at being uncomfortable so i can't stop changing all the time

i noticed that my opponent is always on the go
and won't go slow so as not to focus and i notice
he'll hitch a ride with any guide as long as they go fast from whence he came
but he's no good at being uncomfortable so he can't stop staying exactly the same

if there was a better way to go then it would find me
i can't help it the road just rolls out behind me
be kind to me or treat me mean
i make the most of it i'm an extraordinary machine

i seem to you to seek a new disaster every day
you deem me doomed to clean my view and be at peace and lay
i mean to prove i mean to move in my own way
and say i've been getting along for long before you came into the play

i am the baby of the family
it happens so everybody cares
and wear the sheeps clothes while they chaperone
curious you're looking down your nose at me while you appease
curteous to try and help but let me set your mind at ease

if there was a better way to go then it would find me
i can't help it the road just rolls out behind me
be kind to me or treat me mean
i make the most of it i'm an extraordinary machine

do i so worry you?
do i need to hurry to say it's very kind
but it's to no avail
i don't want the veil of flowers to
no everything will be just fine

if there was a better way to go then it would find me
i can't help it the road just rolls out behind me
be kind to me or treat me mean
i make the most of it i'm an extraordinary machine

from miss apple's extraordinary machine

ouch

só tenho uma coisa a dizer: ir à depilação é coisa de malucos.

cera amarela, cera rosa, cera verde?


listens to: stone temple pilots - sex type thing

you wouldnt want me have to hurt you, too?

you wanna know about atrocity?

01 agosto 2004

porcine

hoje fui ver o anything else. é giro. [trailer]

[amanda] i've had a crush on you since we met.
[jerry] you have?
[amanda] couldn't you tell, the way i was ignoring you?
[jerry] there was something... compelling about your apathy.


e profuso uso de palavras complicadas, de entre as quais a melhor foi 'porcine'. funny.


quero ver este filme: wilbur wants to kill himself.

"it's like being in Wales"



é tudo,

beijinhos