acreditem ou não, estou a comer rebuçados oficiais da imprensa nacional casa da moeda. tem sido assim o fim-de-semana todo. só não gosto dos verdes.
filmes que a menina gostava de ver:
. closer
. melinda and melinda
. the machinist
. un long dimanche de fiançailles
. lemmony snicket's a series of unfortunate events
acabei de cravar ao Daniel a 'quase perfeito', dos Donna Maria. eu também tenho direito a música pirosa com samples duvidosos de vez em quando.
estes são os Donna Maria.
acabou de chegar a música. vou já ouvir \o/
então adeuzinho e tal.
30 janeiro 2005
29 janeiro 2005
woe is me?
oh, weekends are boring.
estou a ficar velha. ando velha. qualquer coisa de que me possa queixar. encontro-me com hábitos estranhos, como sentir sono às nove e meia da noite, pensar em deitar-me às dez, dormir nove horas e sentir que não é o suficiente.
não ando a dormir bem.
hoje acordei a pensar num homem de sessenta anos e nos problemas dele e no que eu não fiz para o ajudar na sexta-feira passada e sobre o que vai acontecer na próxima sexta-feira às três da tarde em ponto. depois pensei no livro que tenho para ler e não me apetece. tem erros ortográficos aos montes por uma pessoa que já não os devia dar, é por isso. não é nada.
tentei convencer-me a dormir de novo e que não é preciso estar a martirizar-me.
e o relatório que não acabo nem me apetece fazer, e estar sempre a pensar sobre as outras pessoas farta-me e isso assusta-me.
não sei porquê, estou sempre com uma sensação de culpa. acho que tenho as medidas estragadas para quando é suficiente e quando posso tirar um bocado para mim. não que eu trabalhe muito, não, isso já lá vai o tempo. se calhar foi por isso.
e pronto, levantei-me, fui tomar o pequeno-almoço calmamente e lá fui pegar no livro. durou meia-hora.
mais um bocado de guilt-trip airlines e lá voltei à coisa.
ao menos uma coisa sabemos: atingi a posição depressiva [é bom] e tenho capacidade de reparação. isto significa que não sou completamente doente mental. não liguem.
falar sobre isto não ajuda, especialmente quando a minha escrita é corrente [desengane-se quem pensava que a minha orientadora se referia a mais do que textos académicos] e não posso tirar do exercício satisfação particular comigo mesma, mas também não faz mal. acho que é porque me ocupa.
no outro dia sonhei que andava a esventrar gatos, que coisa mais esquisita. eu.
chateia-me [aborrece-me] não falar de outra coisa, são coisas que não interessam e não têm de interessar a mais ninguém.
acho que é porque não tenho outra coisa para fazer.
oh well, desculpem lá qualquer coisinha.
estou a ficar velha. ando velha. qualquer coisa de que me possa queixar. encontro-me com hábitos estranhos, como sentir sono às nove e meia da noite, pensar em deitar-me às dez, dormir nove horas e sentir que não é o suficiente.
não ando a dormir bem.
hoje acordei a pensar num homem de sessenta anos e nos problemas dele e no que eu não fiz para o ajudar na sexta-feira passada e sobre o que vai acontecer na próxima sexta-feira às três da tarde em ponto. depois pensei no livro que tenho para ler e não me apetece. tem erros ortográficos aos montes por uma pessoa que já não os devia dar, é por isso. não é nada.
tentei convencer-me a dormir de novo e que não é preciso estar a martirizar-me.
e o relatório que não acabo nem me apetece fazer, e estar sempre a pensar sobre as outras pessoas farta-me e isso assusta-me.
não sei porquê, estou sempre com uma sensação de culpa. acho que tenho as medidas estragadas para quando é suficiente e quando posso tirar um bocado para mim. não que eu trabalhe muito, não, isso já lá vai o tempo. se calhar foi por isso.
e pronto, levantei-me, fui tomar o pequeno-almoço calmamente e lá fui pegar no livro. durou meia-hora.
mais um bocado de guilt-trip airlines e lá voltei à coisa.
ao menos uma coisa sabemos: atingi a posição depressiva [é bom] e tenho capacidade de reparação. isto significa que não sou completamente doente mental. não liguem.
falar sobre isto não ajuda, especialmente quando a minha escrita é corrente [desengane-se quem pensava que a minha orientadora se referia a mais do que textos académicos] e não posso tirar do exercício satisfação particular comigo mesma, mas também não faz mal. acho que é porque me ocupa.
no outro dia sonhei que andava a esventrar gatos, que coisa mais esquisita. eu.
chateia-me [aborrece-me] não falar de outra coisa, são coisas que não interessam e não têm de interessar a mais ninguém.
acho que é porque não tenho outra coisa para fazer.
oh well, desculpem lá qualquer coisinha.
citações #2
recusamo-nos categoricamente a considerar como nosso bem próprio o paciente que solicita o nosso auxílio e se entrega nas nossas mãos. não procuramos nem formar por ele o seu destino, nem incutir-lhe os nossos ideais, nem modelá-lo à nossa imagem com o orgulho de um criador.
- tio segismundo freud
citações #1
pra mim, gente bacana é gente com quem eu posso conversar olho no olho.
[pausa]
mas parece que há uma escassez de gente bacana, não se faz mais gente assim.
se calhar é uma questão de ibop*.
[faz um sorriso adorável]
- elis regina
*ibop = audiência, share
25 janeiro 2005
20 janeiro 2005
notícias
e queria também dizer, já agora, antes que passe tempo demais e eu me esqueça, que acrescentei um link para o digníssimo o céu da boca: palavroso idílio. não sabia muito bem em que secção o havia de arrumar - e continuo sem saber -, mas ficou na das coisas engraçadotas [mas só para quem gosta de vinagre]. eu gosto muito dele, vocês não têm de gostar - mas deviam. é o autor de coisas [coisas?] como 'o ácido na água e nunca o contrário' e o recente 'carta aberta a um filho-da-puta' [provavelmente o primeiro e último palavrão deste blog].
cumprimentos à família.
cumprimentos à família.
same old same new
pontos bons do dia:
- a minha orientadora de estágio na instituição diz que escrevo muito bem e que sou muito clara, mesmo a preencher as fichas de triagem [o que me dá imenso prazer]
- parece também pensar que sou bastante boa em formação teórica, nomeadamente no Rorschach [pudera, digo eu], e que tem a sensação de que quando fala comigo eu percebo o que quer dizer [...não fazia ideia. sabe muito bem ouvir isto.]
- tem as suas consequências negativas na parte prática, como eu ficar 4 horas com as pessoas, no que devia ser um máximo de hora e meia - diz que se identifica com isso, com a mania de fazer tudo certinho
- finalmente conseguir ultrapassar o que me fazia não gostar dela, ou habituar-me a isso, e ter uma relação de proximidade
- bonding com o meu colega Carlos [webdesign + telemóvel novo com engenhocas = usei a carta do iPod]
- começar a ter a sensação de que às vezes já digo coisas relevantes
- ontem acertei num 'diagnóstico' [acho que foi a primeira vez]
[depois da triagem]
"então, inês. o que é que achou?"
"a mim pareceu-me uma estrutura borderline..."
"e pareceu-lhe muito bem."
[eu e os borderline, os borderline e eu... ou então não.]
+ nem sempre podemos ter tudo o que queremos, mas isso não significa que seja tudo mau. há coisas mais importantes em que investir.
- a minha orientadora de estágio na instituição diz que escrevo muito bem e que sou muito clara, mesmo a preencher as fichas de triagem [o que me dá imenso prazer]
- parece também pensar que sou bastante boa em formação teórica, nomeadamente no Rorschach [pudera, digo eu], e que tem a sensação de que quando fala comigo eu percebo o que quer dizer [...não fazia ideia. sabe muito bem ouvir isto.]
- tem as suas consequências negativas na parte prática, como eu ficar 4 horas com as pessoas, no que devia ser um máximo de hora e meia - diz que se identifica com isso, com a mania de fazer tudo certinho
- finalmente conseguir ultrapassar o que me fazia não gostar dela, ou habituar-me a isso, e ter uma relação de proximidade
- bonding com o meu colega Carlos [webdesign + telemóvel novo com engenhocas = usei a carta do iPod]
- começar a ter a sensação de que às vezes já digo coisas relevantes
- ontem acertei num 'diagnóstico' [acho que foi a primeira vez]
[depois da triagem]
"então, inês. o que é que achou?"
"a mim pareceu-me uma estrutura borderline..."
"e pareceu-lhe muito bem."
[eu e os borderline, os borderline e eu... ou então não.]
+ nem sempre podemos ter tudo o que queremos, mas isso não significa que seja tudo mau. há coisas mais importantes em que investir.
16 janeiro 2005
*giggle*
You scored as Loner.
What's Your High School Stereotype? created with QuizFarm.com |
14 janeiro 2005
13 janeiro 2005
um diário de estágio pra quê?
hoje uma senhora que de há uns tempos para cá tem estado cada vez pior e tem uma doença que se caracteriza por andar aos altos e baixos e que diz nos livros que pertence a uma família em que as coisas são ditas de modo crú disse
"eu quero saber quem é que gosta de mim"
eu não fui capaz de dizer à minha orientadora como é que aquilo me fez sentir.
"eu quero saber quem é que gosta de mim"
eu não fui capaz de dizer à minha orientadora como é que aquilo me fez sentir.
10 janeiro 2005
água árvore fogo terra metal
hoje enquanto tomava banho estive a ouvir um programa sobre feng shui na antena 3.
o que aprendemos hoje:
- não se deve ter um espelho em frente à porta de entrada da casa
- a cabeceira da cama deve estar encostada a uma parede
- os pés da cama não devem estar alinhados com a porta do quarto
conclusões:
. a entrada da minha casa está fixe
. o meu quarto está todo mal :P
o que aprendemos hoje:
- não se deve ter um espelho em frente à porta de entrada da casa
- a cabeceira da cama deve estar encostada a uma parede
- os pés da cama não devem estar alinhados com a porta do quarto
conclusões:
. a entrada da minha casa está fixe
. o meu quarto está todo mal :P
03 janeiro 2005
constatações do dia
. memo to self: Inês, pára de chegar 15 minutos adiantada aos sítios quando sabes que a aula nunca começa a horas e que o autocarro não leva mais de meia hora.
. apercebi-me hoje de que não gosto das pessoas que carregam com muita força no backspace
. fiquei a saber numa aula que afinal não sou psicótica [apesar das alegações em contrário por pessoal qualificado]
ah, e bom ano.
. apercebi-me hoje de que não gosto das pessoas que carregam com muita força no backspace
. fiquei a saber numa aula que afinal não sou psicótica [apesar das alegações em contrário por pessoal qualificado]
ah, e bom ano.
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