hoje o trabalho não foi tão bom como ontem. ontem foi o primeiro dia e foi divertido. somos muitas [demasiadas] e damo-nos bem. instituí-me como a engraçadinha, ontem, creio. hoje já não estava com tanta paciência e não funcionou tão bem.
houve uma rapariga, que não cheguei a conhecer, que desistiu logo no primeiro dia, porque uma cliente a tratou mal e ela nunca tinha trabalhado e stressou e coiso e tal. hoje veio outra de outro piso substituí-la e roubou-me as atenções de uma colega recém-formada [tipo, ontem] e eu não gostei. não gostei, pronto. por estranho que pareça, já me habituei a elas, após um dia. parece que é assim em geral, não há vontade de eventualmente sermos distribuídas por outros pisos por sermos excendentárias naquela função naquele lugar.
redescobri a minha crispação ao ter de trabalhar em equipa e ser pressionada [as duas ao mesmo tempo], a control-freak dos velhos tempos do 1º ano. tendo a achar que as coisas ficam melhor se as fizer à minha maneira, que fazer? mas não me furto a ajudar. é um bocadinho arrogante, mas enfim. não sou perfeita, é um chavão mas é verdade.
hoje tive uma aula de compensação de antropologia e ao sair encontrei o dani! :D
já não o via há tanto tempo.
noutros assuntos, tenho saudades de ver um filme no cinema e sentir-me aconchegadinha. foi a lamechice da semana [será?]. só me apetece ver filmes para namorados. bummer.
já não me lembro do que ia escrever, se calhar ia-me queixar de alguma coisa.
i could use a bleep in the radar.
26 novembro 2005
24 novembro 2005
gulp
i feel so needy. my life is so scattered.
esta tarde vi a amélie. ia dizer que me fez sentir nostálgica, mas não, foi triste.
don't comment if you don't have something to say.
23 novembro 2005
a menina do corte inglés
- tenho uma plaquinha com o meu nome
- tenho folga às quartas e quintas
- ainda não consigo fazer os embrulhos
- estou no quinto andar, electrodomésticos e decoração. visitem-me.
estiveram-nos a ensinar como não usar uma tesoura, papel e como andar de maneira a não cair.
- tenho folga às quartas e quintas
- ainda não consigo fazer os embrulhos
- estou no quinto andar, electrodomésticos e decoração. visitem-me.
estiveram-nos a ensinar como não usar uma tesoura, papel e como andar de maneira a não cair.
21 novembro 2005
operative word of the day, kids: resilience
capacité psychique à gérer des variations plus ou moins importantes de l'état émotionnel et à retourner à un état d'équilibre, tout en continuant à faire face aux sollicitations du monde extérieur. lorsque les capacités de résilience sont dépassées, le sujet bascule dans la souffrance psychique (dyspathie), voire dans un état de type psychopathologique.
15 novembro 2005
o título podia ser o mesmo.
grandes frases por antónio coimbra de matos
"só puxa dos galões quem não tem c*lhões"
"só puxa dos galões quem não tem c*lhões"
o princípio do prazer e o princípio da realidade: viver no mundo.
vi agora este texto no lista de compras e decidi transcrevê-lo para aqui porque versa sobre um assunto pertinente e está bem escrito.
Os perfeitos
A primeira vez que ouvi falar do António foi numa reportagem da TVI que conseguiu mostrar ao país que se vendiam crianças em pleno Campo Grande e, pior, que tal não constituía crime nesta coisa chamada Portugal. Nessa altura, a SIC, num momento de muito baixo nível, apressou-se a lançar o rumor de que a reportagem era um embuste. Mas não era. O António foi entregue a uma instituição, não foi vendido a ninguém.
Ao fim de uns dias respirou-se de alívio, depois de toda a indignação. Os políticos prometeram mudar a lei, o António estava a salvo e mais, logo se arranjou uma família que o quis adoptar. Afinal o António era um bebé, caucasiano, sem problemas de saúde. É fácil quando é assim.
Novamente o alívio e o pensamento de que por vezes esta profissão de jornalista ainda serve para alguma coisa. Ainda serve algumas causas.
Há pouco tempo o António voltou a ser notícia. Tinha sido retirado da família com quem vivia há oito meses e no seio da qual era, segundo os relatórios, um bebé feliz, integrado, vinculado àqueles pais.
Só que os pais separaram-se. E após terem comunicado o facto à Segurança Social, um juiz decretou (não há melhor palavra que esta, de facto, DECRETOU) que a criança deveria retornar à instituição por não estarem reunidas as condições para a adopção. Porque ele tinha de ter o pai e a mãe juntos, na mesma casa, porque de facto não há crianças filhas de pais separados que sejam felizes no mundo...
Tirando a revolta toda que isto causa fica-me na cabeça apenas uma pergunta, que perante esta e outras situações, gostaria de ver respondida:
- Por que razão é que a uma criança institucionalizada não pode dar-se menos do que a perfeição?
13 novembro 2005
o padrão de leopardo
no outro dia estava a falar com a sónia e chegámos à conclusão de que é muito provável que nos tornemos naquelas velhas gaiteiras que usam calças elásticas com padrão de leopardo, verniz vermelho e tops de licra com as banhas da barriga a sair.
bom.
isto é porque nunca tivémos uma fase de rebeldia e éramos muito certinhas na adolescência [apesar das nossas incompreendidas piadas científicas].
obviamente que nenhuma de nós quer isto.
mas estas coisas têm de acontecer nalguma altura.
ao menos vamos as duas juntas.
bom.
isto é porque nunca tivémos uma fase de rebeldia e éramos muito certinhas na adolescência [apesar das nossas incompreendidas piadas científicas].
obviamente que nenhuma de nós quer isto.
mas estas coisas têm de acontecer nalguma altura.
ao menos vamos as duas juntas.
12 novembro 2005
o humor na família batata é:
a minha prima entrou este ano para história, vertente de arqueologia.
ela fez 18 anos na semana passada e a mãe dela quis pôr pirâmides no bolo de aniversário.
as instruções dela na pastelaria:
"se não conseguir fazer as pirâmides, ponha o mickey."
ela fez 18 anos na semana passada e a mãe dela quis pôr pirâmides no bolo de aniversário.
as instruções dela na pastelaria:
"se não conseguir fazer as pirâmides, ponha o mickey."
11 novembro 2005
isto era para ser um post de jeito, mas aconteceu qualquer coisa
era para contar que ontem estive a transformar uma mala que o meu pai me deu. agora estraguei o post e já não estou com paciência para arranjá-lo.
09 novembro 2005
hoje tudo aconteceu
. sofrer para ganhar o céu: soube que tive 18 no relatório de estágio. curiosidade: a professora ainda não tinha lançado as notas porque há gente que ainda não o entregou (!)
. de manhã, antes de saber isto, ingenuamente fui entregar uma cópia ao meu ex-local de estágio. 3 semanas para fazer isto e tinha de ir lá num dia em que a minha orientadora não ia. estava constipada. na semana passada aconteceu uma coisa parecida: eu toda preocupada para não faltar a uma aula 2 vezes seguidas e toda a gente sabia que o professor ia faltar menos eu. o que é mais estranho é que tenho um sexto sentido que adivinha quando isto vai acontecer.
. estive com a ana, gravidíssima. vai ter o bebé [a catarina] em janeiro, mas parece que é já para a semana. ia mandando o victor cláudio e a frida kahlo para as urtigas. não tinha nota de tema avançado porque ele não abriu o envelope castanho onde estava o trabalho dela há mais de um mês. deve ter pensado que era droga, especulei eu.
. telefonaram-me da vedior e fiquei com a vaga para fazer embrulhos de natal no corte inglés.
. o daniel finalmente respondeu ao e-mail.
ainda há coisas que me entravam o coração.
. de manhã, antes de saber isto, ingenuamente fui entregar uma cópia ao meu ex-local de estágio. 3 semanas para fazer isto e tinha de ir lá num dia em que a minha orientadora não ia. estava constipada. na semana passada aconteceu uma coisa parecida: eu toda preocupada para não faltar a uma aula 2 vezes seguidas e toda a gente sabia que o professor ia faltar menos eu. o que é mais estranho é que tenho um sexto sentido que adivinha quando isto vai acontecer.
. estive com a ana, gravidíssima. vai ter o bebé [a catarina] em janeiro, mas parece que é já para a semana. ia mandando o victor cláudio e a frida kahlo para as urtigas. não tinha nota de tema avançado porque ele não abriu o envelope castanho onde estava o trabalho dela há mais de um mês. deve ter pensado que era droga, especulei eu.
. telefonaram-me da vedior e fiquei com a vaga para fazer embrulhos de natal no corte inglés.
. o daniel finalmente respondeu ao e-mail.
ainda há coisas que me entravam o coração.
08 novembro 2005
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