[sobre comer sem critério: ]
Este comportamento remete-nos para um contexto de ansiedade e desorganização interna (fraca interiorização dos limites, nomeadamente em termos de tempo e do ritmo associado à cadência das refeições do dia-a-dia, também ocasiões de socialização familiar; consequentemente, incapacidade de significação e contenção de estados internos, os quais se tenta resolver por um tipo de passagem ao acto que parece também remeter para uma necessidade de saciação afectiva, de preenchimento de um vazio interno de modo primitivo, através da incorporação de um objecto que é bom pelo prazer sensorial que proporciona mas que é também seguro porque não pode reciprocar a relação, não apresentando assim risco de se «apoderar» do sujeito e concretizar as suas angústias persecutórias).
fresquinho saído do forno.
bom dia.
3 comentários:
O_O
:*
Isto se não estivesse ali "refeições", eu julgava que a colega estava a falar de outras coisas inanimadas de satisfação libidinosa :x
Ai que porcalhão que sou... :P
Esqueceu-se da máxima, vital para qualquer enquadramento teórico que se preze: "a mãe é má".
:P
Daniel
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