27 maio 2006

não estou com muita paciência, mas

... assim se inaugura uma nova rubrica


teorias da conspiração #678

eu: esta mulher irrita-me!
a minha mãe: [escandalizada] oh, porquê?
eu: acho-a falsa; fala por cima dos convidados, pergunta-lhes coisas e depois não lhes liga nenhuma, só fala do que lhe interessa, muda de assunto, quer fazer tudo à maneira dela e tem de ser da maneira dela...
a minha mãe: ah, não é nada, eu acho-a tão atenciosa, tão gentil...


onde é que eu quero chegar com isto: eu acho que a martha stewart é psicopata.

a senhora irrita-me profundamente desde a primeira vez. provoca-me reacções viscerais que não consigo controlar. há ali qualquer coisa que não bate certo. há ali qualquer coisa que não bate certo.
muito ponderada, muito segundo os preceitos, muito cuidadosa, muito rigorosa, muito ANAL, obsessiva, controladora e provavelmente com um narcisismo maior do que o recomendável, esta senhora para mim é uma mente criminosa.
atentem na fotografia:



tão composta, tão polida. tem uma legião de fãs que nunca mais acaba e eu não percebo porquê. no outro dia apercebi-me da quantidade de vezes que esta fada do lar utilizava a palavra 'perfeito' para descrever o objectivo que pretendia atingir com as complexíssimas tarefas domésticas em que às vezes se envolve, como sejam DOBRAR UMA T-SHIRT ou fazer uma OMELETE. por amor de deus. poupem-me. isto para mim não é mais do que frustrante.
mesmo que haja muita ciência em fazer uma omolete, quanto é que se pode dar cabo dela? por que raio é que a omolete tem de ser perfeita, ou pior, à maneira da martha stewart? ou aquela gente é uma cambada de cabeças ocas ou têm uma auto-estima muito muito baixa. muito muito.
voltando à minha opinião, eu acho que a senhora é uma cínica do pior e só não vê quem não quer, e é uma controladora irritante, que aparenta achar que a terra pára de girar se as coisas não forem feitas como ela acha e costuma fazer. isto tem nome.

só hoje à tarde me apercebi, a meio de outra cisa qualquer que estava a fazer [provavelmente ver o programa dela] que ela esteve recentemente presa por trafulhices na bolsa [insider trading, não sei em que consiste], obstrução à justiça e ter mentido aos investigadores. foi aí que tive a certeza de que a mulher é psicopata. já viram as donas de casa desesperadas? é parecido, só que para pior. às donas de casa desesperadas eu ainda consigo achar piada.

e agora, só por acaso...

[...] Mas existe uma versão machista da carreira histriónica: trata-se da psicopatia. Os psiquiatras agora chamam-lhe personalidade anti-social, mas este nome é um tanto aborrecido e pouco mediático. Psicopata é o nome que vem nos filmes e que lhe dá direito a tornar-se uma celebridade. (A propósito, é bom ter uma televisão no quarto para ir vendo os filmes que passam depois da meia noite). Aconselho-o a identificar-se com os heróis dos filmes de acção e a pensar que ser psicopata não é mau de todo.
Para ser psicopata, também tem de procurar experiências fora dos limites, baralhar a identidade e tramar a memória. No entanto costumam-se usar métodos mais radicais. Porque não ter vários nomes, incluindo um bilhete de identidade diferente para cada um? Porque não habituar-se aos disfarces, usando para isso cabelo e barba? Tem ao seu dispôr todos os recursos do histriónico, mas você vai precisar de muitos mais porque as suas aventuras têm de ir mais longe. O certo é que as raparigas conseguem ser melhores no teatro e manipular os outros com o desejo que provocam. Um rapaz não é tão bom nessa arte (embora possa tentar) e às vezes tem de se impôr pela provocação do medo. Tem de se habituar a esse atributo das hormonas masculinas que é a violência.
Como é que se vai habituar a isso? Bem, tem de começar muito cedo, aproveitando a idade em que todos os miúdos, sob a irrupção das hormonas, começam a transgredir e a fazer asneiras. Em geral, eles acabam por por parar com isso, quer porque os pais os travam, quer porque apanham alguns sustos, quer porque se apaixonam. Mas você, que optou por esta carreira, não vai ser travado por qualquer destes expedientes e vai continuar toda a vida a transgredir. Para isso, vai ter de sentir que o crime compensa. [...]
Aldrabe à vontade mas, se isso não chegar, organize uma briga que lhe permita cortar com os antigos amigos e impôr o respeito dos novos. Habitue-se entretanto a fugir de casa, mas não volte no mesmo dia. Volte apenas quando os seus pais já estiverem desesperados e, de filho caçula, o promoverão a filho pródigo. Tal como o htriónico, jogue com as amoções dos outros, mas leve-as ao extremo. À sedução, acrescente a atemorização.
[...] Utilize-se apenas dos outros para que satisfaçam os seus desejos, e largue-os a seguir. Se existir uma sombra de culpa, fica bloqueado na sua carreira. por isso, sempre que veja alguém a sofrer pense que ele é de outra espécie (aprenda a cultivar o racismo) e meta-se noutra ainda pior. Mesmo que alguém tenha de morrer, só a primeira vez é complicado, das outras habitue-se. Actue 10 vezes antes de pensar, dê largas aos seus impulsos e satisfaça sempre os seus apetites. Pode hiperventilar, pode beber, mas sobretudo embebede-se com novas aventuras, cada vez maiores, de modo que nunca o deixem pensar, a não ser para preparar a próxima. Os especialistas até têm um nome para isso: acting-out.
Pode passar, primeiro por casas de correcção, depois por prisões. São novas mudanças de ambiente, onde aprenderá muita coisa interessante, e novas oportunidades para grandes aventuras. Podem-lhe chamar mau, criminoso, ou mesmo psicopata. Mas, que fazer? O melhor é mesmo adaptar-se a isso e ver-se como os outros o vêem. Às vezes também pode sofrer com castigos ou lesões físicas. Tem de se habituar a isso, sempre pensando na que irá fazer a seguir, enquanto outros (talvez médicos) cuidam do seu corpo. Tomar a dor por conta do prazer que se segue, só multiplica o prazer. [...]
Arranje dinheiro, vá para um país onde existam fortes garantias fortes garantias das liberdades individuais, estude a lei e pague a um bom advogado, e terá a velhice garantida. Meta-se em negócios, na grande especulação financeira, e a própria lei sancionará a sua carreira. Se optar por isso, tem, pelo menos, a vantagem de nunca encarar, olhos nos olhos, as suas vítimas. Se, a conselho dos advogados, se envolver paralelamente em acções beneméritas, até pode vir a merecer uma estátua.

--como tornar-se doente mental, josé pio de abreu

não fui eu que disse.

26 maio 2006

vamos a la playa




. : hoje : .


21 maio 2006

ultima hora: AI A MINHA VIDA

sabem aquelas situações em que se estão mesmo a esforçar por dizer a verdade e parece que estão a mentir?

chamem-me antiquada, mas...



o que é isto?

20 maio 2006

finalmente descanso

a passada semana foi muito cansativa. mais que tudo, stressante. às 8 da noite de domingo estava eu a agrafar trinta cópias do trabalho que o meu grupo ia apresentar no dia seguinte às nove e meia.
por isso é que só escrevo agora. estive muito cansada e desmotivada para escrever sobre isso antes.
o que mais me irrita é a incompetência sem necessidade. a ineficiência, suponho, no fundo.
tantos nervos por causa de um trabalho que podia ter sido acabado antes e a tempo. gente que não trabalha e não vê por que devemos trabalhar.
a minha estupidez de me preocupar com as coisas de antemão e querer fazer tudo o melhor possível... e ser controladora, sim.

segunda-feira que vem o pedro e eu apresentamos a segunda parte e seremos classificados.
deixem-me mostrar-vos os slides que fiz. deram-me muito trabalho [não propriamente fazê-los] e estou orgulhosa deles. desculpem a possidonice.
















pronto.

depois voltei à minha vidinha normal. estive a ler um livro sobre análise de desenho infantil para a monografia (lia-se bem) e hoje cotei dois rorschachs que pensei que eram três [viva eu]. o segundo até me fez sentir culpada por estar a adiar tanto tempo para atacá-lo. especialmente tendo em conta o meu enferrujamento, esperava levar nunca menos de uma hora a cotá-lo, quando... me recordei das respostas que a menina me tinha dado. nem eram bem respostas, acho que ela não percebeu a instrução - apesar de eu lha ter repetido e reformulado, depois das primeiras respostas estranhas e repetitivas. espero que seja isso, senão algo de muito errado se passa ali.
ontem passei o dia nas compras com a minha mãe (a maior parte do qual no vasco da gama) e confesso que soube bem comprar roupinha para mim. hoje comprei umas sandálias fresquinhas em que andava de olho. :$ assim já não tenho calor no verão.

agora só me falta encontrar uma parte de baixo para o bikini de que gostei. não, não vou fazer nudismo nem aderi a nenhuma moda alternativa, simplesmente encontrei um bikini de que gostei [e baratinho!], mas só gosto da parte de cima, não da de baixo, pelo que tenho de encontrar uma que fique bem. dramas sérios, eu sei.

este ano, pela primeira vez em muito tempo, os meus anos não calham em cima da época de frequências, pelo que decidi celebrar e fazer um jantarzinho. vai ser bom.
falando nisso, a sofia vem para lisboa [amanhã] e... o nosso grande plano de entretenimento é ir à feira de carcavelos. OH YEAH! pobretes mas alegretes. somos a nata da chungaria. atrevo-me a dizer pop-xunga.

o meu orientador levou pela primeira vez para casa uma coisa que eu escrevi, e por iniciativa própria. soube bem.
esta semana não fui uma única vez à piscina. eu não presto para nada.

e agora penso que acabo por aqui, com a sugestão musical do dia:

o tema "você é doida demais", pelo artista breasileiro lindomar castilho, parte integrante do genérico da série 'os normais', que passava na defunta GNT. apreciem.

o lindomar: a série:

11 maio 2006

"seja você mesmo mas não seja sempre o mesmo" ou como eu soube que o alzheimer vinha aí

pus o gabriel o pensador num trabalho de antropologia filosófica.

será que faz mal?

08 maio 2006

isso é psicológico ou 'a minha aula de psicofisiologia'

antes de mais:
stress: respostas individuais dum indíviduo – emocionais, físicas e cognitivas – a uma situação que exige demasiado dessa pessoa.


vocês sabiam que [está provado cientificamente!]:

. fizeram uma experiência com uns ratinhos em que recebiam pequenos choques eléctricos em duas doses: um grupo recebeu uma série de choques de intensidade igual a 10 e de seguida de intensidade igual a 25. o outro grupo recebeu uma primeira série de intensidade 50 e uma segunda de 25. foram medidos os indicadores de stress através de análises ao sangue. em qual dos grupos o nível era mais alto?
no segundo, porque tinham uma percepção [correcta] de diminuição do agente de stress [a intensidade dos choques], apesar de no total terem recebido uma maior intensidade de carga. ah pois é!

. agora com pessoas! [mas sem choques] puseram uns tansos em cabines insonorizadas e deram-lhes uns headphones através dos quais o som transmitido era o de ruído branco (que é um bocado irritante). também foram divididos em dois grupos: no primeiro, a cabine não tinha mais nada e no segundo a cabine tinha um botãozinho que os sujeitos eram informados que podiam usar para regular o volume do som emitido pelos auscultadores. foram medidos os níveis de stress, tal como no outro.
e agora, quem é que tinha menos stress? sim senhora, os senhores da cabine com o botão... só que o botão na realidade não fazia nada.
ah pois é, ah pois é!


acabou a cromice.

06 maio 2006

" a criança é o pai do homem "



parabéns, tio segismundo :)

05 maio 2006

denial is a river in egypt

Diário da Vanessa


No amor, as mulheres, antigamente, eram mais simples. Dizê-lo é um risco, mas vem aí o tempero: a maioria era menos feliz. A simplicidade tinha, contudo, vantagens: antes de o "psicologismo" ter invadido praticamente todos os campos de acção, públicos e privados, as pessoas acreditavam que as coisas são como são. Conformavam-se. Faziam croché, piqueniques, tratavam das coisas. Ou então, se era para morrer, morriam (mas era menos de amor que de tuberculose).
Hoje, as mulheres nem morrem nem saem de cima. Acreditam, com uma fé bebida na mutação rápida das relações afectivas, que as coisas mudam. [O caso mais patético e, digamos, mitológico é, como toda a gente sabe menos as implicadas, aquela crença religiosa em que 'ele' se vai separar da mulher]. Talvez as mulheres tenham perdido a sabedoria de identificar o amor, ou a sua possibilidade. Admitem que os mais esconsos sinais podem ter "várias leituras" (a propagação da semiologia também contribuiu para a doença).
Arrisco esta generalização porque conheço a Vanessa, que um dia achou promissora uma criatura que passou um jantar inteiro a suspirar (era de enfado, mas ela achou que havia naquilo uma emoção qualquer), outra que adormeceu e ressonou no cinema e uma terceira que acordou a meio da noite a gritar "amo-te, Maria".
Mas, se calhar, não arriscava a generalização se não tivesse chegado às livrarias um livro dirigido ao público feminino, que quer elucidar as mulheres nos mistérios da alma masculina, ensinando-as que quando um tipo não telefona é porque não está para aí virado. A coisa, que recentemente foi traduzida para português, chama-se Ele não está assim tão interessado e foi um sucesso nos Estados Unidos. Ali pode aprender-se que "um homem sabe usar o telefone" e que os homens quando estão interessados numa mulher telefonam.
Embora a política tenha alguma coisa em comum com o amor (foi no território irracional dos "afectos" que o populismo aprendeu tudo o que tinha a saber), foi mais ou menos interiorizado o saber do dr. Salazar segundo o qual "em política o que parece é". No amor, a resistência ao que parece é imensa. Não fora o mercado promissor, ninguém escrevia livros a explicar que uma tampa é uma tampa é uma tampa é uma tampa.

-- Ana Sá Lopes no Diário de Notícias [roubado ao murcon]



adenda - vitaminada!

ontem no post sobre as recentes novidades da minha vida esqueci-me de dizer que fui ver o filme v for vendetta e que gostei muito. ainda assim, acho que tenho de ver outra vez, para perceber certas coisas. é que eu sou lentinha e eles são muito rápidos de raciocínio...
ah, e também gostava de dizer que o senhor doutor hugo weaving é um grande actor, sim senhor. ele faz ali grandes coisas com a voz, mais do que no matrix [e não é foleiro]. :)
e agora, a imagenzinha do estilo:

04 maio 2006

a média europeia e os 3%

estava agora a ver a revolta dos pastéis e lá falaram da 'média europeia', uma vez que o tema é o choque tecnológico.
estava um indíduo que calculo que seja economista a dizer que o famoso choque tecnológico tem por grande objectivo tornar a economia portuguesa mais competitiva, porque estamos abaixo da média europeia.
ora, eu já estou farta de ouvir falar nisto. o que é exactamente a média europeia? antes de mais, como é calculada? uma vez que nós fazemos parte da 'europa' [pensei que sempre cá estivéssemos], entramos para esses cálculos. eu não sou particularmente versada em matemática, mas então estamos a ser comparados com uma média para a qual nós contribuímos? estamos abaixo de nós próprios? então afinal o nosso valor é o da média para que contribuímos ou é o nosso valor absoluto? não percebo a que se referem quando falam nisto.
mas partindo do princípio de que o que querem dizer é que estamos abaixo do valor médio atingido pelos outros países... e então? há-de sempre haver países mais altos e países mais baixos em determinados parâmetros [desejavelmente os melhores...]. estar abaixo não quer dizer que seja mau. há muito bom aluno que tem média inferior a 18. até a 16.
mas eu percebo que a intenção é boa. no entanto, acho que era mais importante preocuparmo-nos com as situações em si do que decretar que elas são negativas quando as contas não batem certo. parece que falam da média europeia como se fosse uma entidade concreta que vive e respira, e não me parece que seja. atrevo-me a dizer, correndo o risco de largar um grande disparate, que a média europeia não existe, somos nós que a fazemos.

e agora os 3%. andámos desalmariados e num reboliço enquanto não conseguimos corresponder à exigência da união europeia de não ter um défice económico [sejá lá isso o que fôr] superior a três-por-cento. lá conseguimos, por pouco, e ficámos todos contentes, porque já nos deixavam entrar.
mas as notícias que ouvimos todos os dias [todos os anos] é que o défice já não é abaixo dos 3 por cento por isto e por aquilo e que, conforme prevêem as normas, seremos penalizados [porquê não sei, pensava que o défice em si já era mau que chegue].
pensemos: já da primeira vez ficámos rentes à linha de água (...quase nos afogámos) e agora a sensação que dá é que todos os anos, quando chega a altura de fazer as contas, temos de fazer exercícios de ginástica e de imaginação que possam levar o resultado final a ser inferior a 3%. isto parece-vos bem? isto faz sentido? quanto a mim, não. não se trata de mais do que um exercício teórico de simulação e de fuga, até, que visa manter a situação periclitante de nos pormos em bicos de pés só para dizer que também conseguimos e que também fazemos parte.
tenho a sensação que desde o início os nossos políticos sabem que isto não dá - mas que tem que dar - e por alguma razão que eu desconheço insistem em fazer este bailarico. ora, na minha mui modesta opinião, não faz qualquer sentido estarmo-nos a pôr numa situação em que constantemente temos de fazer um esforço para atingir os mínimos - isso não quererá dizer que há mais trabalho a fazer? mal acomparado [e desculpem-me a comparação], isto parece os alunos que querem entrar no ensino superior só com a nota suficiente, mesmo que ela seja um 7. e depois, provavelmete, continuarão a fazer as frequências "só pra passar". pode parecer que não, mas não pretendo fazer aqui nenhum juízo de valor quanto à analogia que usei: simplesmente não compreendo porque insistimos em entrar de imediato numa situação que sabemos que não temos capacidade para suportar, quando talvez se esperássemos um pouco e fizéssemos mais investimento [e não me refiro só a dinheiro...] para dentro conseguíssemos estar confortáveis na margem que nos requerem. a mim parece-me birra de criança.


pronto, desabafei.

novidades atrasadas

então, porque estou com disposição, deixo aqui um resumo das novidades que tem havido na minha vida.
vou tentar o mais possível respeitar a ordem cronológica, mas é provável que haja algumas incongruências.

. inscrevi-me na piscina
para tentar organizar melhor o meu tempo [e a minha cabeça] e fazer uma actividade que me dê prazer, que é coisa que falta na minha vida, decidi inscrever-me na piscina aqui da zona. também é bom fazer bem ao físico e faz-me sentir menos mal por sentir que não faço nada para abater a celulite que se apodera de mim dia após dia, fazendo-me prever dias de praia vergonhosos.
entretanto já tive peripécias variadas desde o primeiro dia, como mulheres a cirandar nuas pelo balneário como se nada fosse, não saber funcionar com os chuveiros, o facto de eu não saber que era preciso uma moeda para usar os cacifos e não ter levado dinheiro, quando levei dinheiro o cacifo não fechava e, hoje, partilhar uma única pista com mais duas pessoas e ter-me caído a pulseira que se usa para identificar o cacifo que usámos, o que levou ao momento alto [ou baixo] do dia, que foi o meu espectacular mergulho até ao fundo da piscina (na parte sem pé!) para recuperar a pulseira.

. photographia
como para a inscrição na piscina era preciso duas fotos e a única que eu tinha era um bocado parva, fui tirar fotografias ao fotógrafo aqui da rua. ao contrário das minhas espectativas, o velho já tem digital e tudo e pude escolher a fotografia que mais gostava de entre duas tentativas. foram impressas na hora e, pela primeira vez em muito tempo, até fiquei bem.
é mais ou menos qualquer coisa assim:

é a minha primeira foto oficial desde que uso óculos, se calhar foi por isso. fiquei foi com ar de mais velha - ou será que eu tenho mesmo aquele ar de velha?? - , mas isso até é bom para um eventual currículo. e fiquei com um arzinho respeitável, ao contrário da cruel realidade.

. rato de laboratório
no outro dia, quando saía de uma aula, olhei por acaso para o placard onde estão os cartazes de colóquios, formações, etc. e vi um papel que dizia "procura-se modelos para corte de cabelo (cabelo curto)" e tinha uns números de telefone. lá decidi tirar os números - andava a pensar cortar o cabelo - e liguei, para me informar do que era. então era uma loja no colombo que estava à procura de pessoas para exemplificar os cortes da estação primavera-verão. mas havia um problema: não tinha percebido o nome do estabelecimento, depois de perguntar duas vezes. apontei o que me parecia ter ouvido e fui fazer uma pesquisa na net, que eu não sou parva e quero ficar com os meus dois rins. na página do colombo não encontrava nada e decidi fazer uma pesquisa global na net, até que dei com o nome correcto - que correspondia a um centro de estética todo pipi - e verifiquei que realmente tinham uma loja no colombo. então lá fui inscrever-me. falei com uma senhora muito antipática que nem boa tarde disse - mas que era a patroa daquilo - e que, depois de me fitar durante 3 segundos, declarou que sim, o meu cabelo era aceitável para fazer um corte e que pretendia fazer "um corte assimétrico, mais comprido de um lado do que do outro e assim com uma melena", num tom muito blasé. eu fui dar uma volta para pensar e pensei "quão mau pode ficar? mas eu costumo não gostar nada de me ver com cabelo curto. olha, se ficar muito mau corto outra vez, seja o que deus quiser!".
no dia combinado à hora combinada - sem ninguém saber de nada a não ser eu - lá apareci e fui fazer de cobaia para uma estagiária (eu bem me parecia). três horas depois, fiquei a saber que a minha nuca não era "nada adequada" para aquele corte e saí de lá felizmente sem o look freakalhada marilyn manson que tinha imaginado que me queriam fazer. em vez disso, tinha um corte bem feito, todo fashion, giro e com umas madeixazinhas louras [não é tão mau como parece, para quem ainda não me viu]. da próxima vez que precisarem, telefonam-me. :)

. time of death: christmas
o computador do meu pai morreu na altura do natal e ele, sem dizer nada, mandou vir um novo, destes:

é muito giro e bom de se trabalhar. é isso.

. wishlist
claro que até o falecido computador do meu pai era melhor de se trabalhar do que o meu, que já está atacado de alzheimer e de vez em quando não diz coisa com coisa, para além de ser muito lento a reagir. tenho afecto por ele, mas gostava de ter um mais ágil. :/
tipo assim:
não sei se já vos disse que faço anos em junho. ou talvez no natal, quem sabe...


e pronto, é isto. tenho de fazer um trabalho de grupo, mas os meus colegas ainda não tiveram disponibilidade. vidas.

beijinhos.

01 maio 2006

2 cool 4 school

é só para chamar a atenção para que acrescentei uma mãozinha cheia de links ali na secção 'see things that are pretty'. trata-se de uma série de sites que descobri quando andava à procura de um wallpaper novo para o meu desktop. encontrei coisas tão bonitas que achei bem partilhar. espero que gostem.