14 dezembro 2006

Mais de 200 cientistas e professores universitários tornaram público, esta segunda-feira, um manifesto no qual mostram a sua oposição em relação a alguns dos conteúdos do Projecto de Lei de Pesquisa em Biomedicina, que se debaterá na próxima quinta-feira no Congresso dos Deputados da Espanha.
Segundo escreve a Veritas, agência católica de notícias espanhola, o manifesto - promovido por Luis Franco Vera, da Real Academia de Ciências Exatas, Físicas e Naturais e catedrático de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade de Valência - foi assinado por 14 académicos, dois cientistas premiados com o Prêmio Jaime I, 39 catedráticos universitários e mais de 150 pesquisadores e professores.
Segundo a Veritas, o manifesto afirma que, «de um ponto de vista estritamente científico», «não têm sentido as distinções semânticas como a que se introduz ao chamar pré-embrião ao embrião obtido por fecundação in vitro».
Os cientistas assinalam que há dados que tornam «inadmissível desde um ponto biológico identificar o embrião como uma simples massa de células, nem sequer nos dias anteriores à sua implantação», e acrescentam que o embrião é «um organismo individual da espécie Homo Sapiens, certamente em estado incipiente de desenvolvimento, mas não por isso merecedor de um estatuto biológico distinto do adulto».

-- in Correio da Manhã, roubado ao murcon

2 comentários:

bluesboy disse...

Complicadinhos do catano. Não é com merdices dessas que há avanços científicos.

Enfim... é os media portugueses a recolher trapalhadas pseudo-científicas para criar um clima propício à aprovação da legalização da IVG.

inês disse...

quando muito seria um incentivo ao 'não', não achas?

(que mania da perseguição, doutor)